O ramo da Biologia que estuda o reino animal é a
Zoologia.
Todos os animais são eucariontes, pluricelulares e heterotróficos. Diferentemente das plantas, grande parte destes organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos ambientes. Outra informação relevante é que apenas neste reino são encontrados tecidos nervosos e musculares.
Muitos representantes possuem simetria bilateral, tal como seres humanos, peixes e planárias; permitindo um melhor equilíbrio corporal. Outros possuem simetria radial, presente de forma predominante em animais aquáticos que vivem fixos ao substrato; permitindo o contato com o ambiente nas mais variadas direções, e consequentemente a captura de alimentos de uma forma mais eficaz.
Animais podem apresentar nenhum, dois ou três folhetos embrionários. Poríferos não os possuem; cnidários são diblásticos, por terem apenas a ectoderme e endoderme. Já em platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados; está presente, além destes dois folhetos, a mesoderme: responsável pela formação de tecidos e órgãos. Assim, tais representantes são classificados como triblásticos.
O Reino Animalia é dividido, artificialmente, em invertebrados e vertebrados (estes últimos, os possuidores de espinha dorsal e caixa craniana). Essa divisão tem como único objetivo facilitar o estudo dos animais – tanto é que não existem pós-graduações em Zoologia dos Invertebrados e Zoologia dos Vertebrados, e sim em Zoologia.
Talvez seja por este motivo que este reino é, muitas vezes, incompreendido, sistematicamente falando, principalmente no que se diz respeito aos invertebrados.
Com as mais diversas formas e tamanhos, os invertebrados desempenham diversas funções em cadeias alimentares, contribuindo com a dinâmica populacional de toda a teia alimentar. Os filos dos poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos são os representantes desse grupo. Assim, de parasitas a fontes de alimentos, esses seres fazem parte de nossa vida e dia a dia.
Responda rápido: O QUE É UM VERTEBRADO?
Quem respondeu “um ser que possui vértebras” errou!
Nem todos os animais considerados vertebrados possuem, de fato, vértebras como, por exemplo, as lampréias e feiticeiras – classificados como agnatos. Vértebras completamente formadas são encontradas apenas nos gnatostomados – vertebrados com maxilas.
Todos os vertebrados possuem cabeça e crânio circundando o encéfalo, este formado por prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Possuem também, na fase embrionária, a crista neural – esta formando estruturas como as cefálicas. São essas peculiaridades que os difere de todos os outros organismos vivos.
O tamanho relativamente grande também é uma característica que pode ser atribuída aos vertebrados – embora existam representantes invertebrados com tamanho considerável.
Este aumento de massa corporal fez com que houvesse uma necessidade da existência de sistemas mais especializados para desempenhar de forma ideal as funções fisiológicas dos organismos.
Músculos (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno também formam estruturas necessárias para que estes animais se adaptassem – além dos tecidos epitelial, conjuntivo, vascular, muscular e nervoso, responsáveis pela formação de órgãos. Possuem também pele e anexos como pêlos, escamas, chifres, cornos, penas e unhas.
Esses animais podem respirar por brânquias ou pulmões e, ainda, pela pele. Excretam amônia, uréia ou ácido úrico.
Mariana Araguaia